Publicado em 21/03/2024 15:50 Última edição 21/03/2024 15:50

Arrecadação soma R$ 186,52 bi, melhor resultado para fevereiro

Fonte: Diário do Comércio/ Estadão Conteúdo

Arrecadação soma R$ 186,52 bi, melhor resultado para fevereiro

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 186,522 bilhões em fevereiro de 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 12,27% na comparação com o resultado de fevereiro de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 158,995 bilhões. Em relação a janeiro, a arrecadação recuou 34,08%, em termos reais.

De acordo com a Receita, esse é o melhor resultado para o mês de fevereiro, em termos reais desde a série histórica, iniciada em 1995.

O Fisco deu destaque ao crescimento da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Capital em decorrência da taxação de fundos offshores; à melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins pela retomada da tributação sobre combustíveis; e ao desempenho da arrecadação do Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), com ressalto ao comportamento das entidades financeiras.

Nos dois primeiros meses de 2024, a arrecadação federal somou R$ 467,158 bilhões. Segundo a Receita, esse é o melhor resultado para o primeiro bimestre do ano, em termos reais, na série histórica iniciada em 1995. O montante representa um aumento real de 8,82% na comparação com os dois primeiros meses de 2023.

FUNDOS EXCLUSIVOS

O coordenador de previsão e análise da Receita Federal, Marcelo Gomide, afirmou que a tributação de fundos exclusivos contribuiu para o bom desempenho na arrecadação de fevereiro. De acordo com ele, a taxação foi parcelada e números mostram que ficarão no patamar de R$ 4 bilhões mensais.

Gomide também afirmou que a retomada da tributação regular do diesel é o principal fator para o aumento da arrecadação do PIS/Cofins no mês de fevereiro. "Base estava desonerada em fevereiro de 2023 e em fevereiro de 2024 volta a estar uma base mais normal por conta do restabelecimento das alíquotas", disse Gomide durante a coletiva.

Ele explicou ainda que o crescimento da massa salarial é o principal fator responsável pelo aumento das receitas previdenciárias. "A gente mantém o mercado de trabalho como forte componente para explicar resultado, mas a gente tem que destacar a arrecadação do Simples Nacional", disse.


Confira a matéria no Diário do Comércio.


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