A 25 dias para terminar 2021, os mogianos atingiram a marca
de R$ 400 milhões pagos em impostos. O montante foi alcançado nesta terça-feira
(7), segundo o Impostômetro, uma ferramenta da Associação Comercial de São
Paulo (ACSP), que soma todos os impostos e tributos pagos ao longo do ano. Para
a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) este número ajuda a medir o
nível da atividade econômica no município. O Brasil segue com uma alta carga
tributária e um retorno em serviços públicos aquém do razoável, segundo
pesquisa destacada pelo setor comercial.
No ano passado, Mogi atingiu o pagamento de R$ 400 milhões
em impostos no dia 23 de setembro. Já em 2019, período pré-pandemia, a marca
foi registrada em 27 de dezembro.
Essa mudança é explicada pelo comportamento da economia nos
períodos. No ano passado, houve aumento de impostos e os setores que
trabalharam mais na pandemia contribuíram com essa arrecadação. Já neste ano, o
que fez o índice demorar mais tempo para chegar a esse mesmo teto, foi a queda
da atividade formal, em consequência da pandemia, o que acabou reduzindo também
a arrecadação, e o aumento da informalidade - o que desidrata as fontes de
pagamento de impostos.
No ano passado, Mogi atingiu o pagamento de R$ 400 milhões
em impostos no dia 23 de setembro. Já em 2019, período pré-pandemia, a marca
foi registrada em 27 de dezembro.
Essa mudança é explicada pelo comportamento da economia nos
períodos. No ano passado, houve aumento de impostos e os setores que
trabalharam mais na pandemia contribuíram com essa arrecadação. Já neste ano, o
que fez o índice demorar mais tempo para chegar a esse mesmo teto, foi a queda
da atividade formal, em consequência da pandemia, o que acabou reduzindo também
a arrecadação, e o aumento da informalidade - o que desidrata as fontes de
pagamento de impostos.
Por isso, foram necessários dois meses a mais de cobrança
para o Impostômetro subir a esse mesmo patamar.
Neste acompanhamento diário do recolhimento dos impostos são
somados os tributos municipais, estaduais e federais.
Até agora, os brasileiros já pagaram R$ 2,3 trilhões em
impostos. Para ter a dimensão deste volume de dinheiro, de acordo com a
ferramenta, este valor renderia R$
322.576 de juros por minuto, caso fosse
deixado em uma poupança.
Do total pago até agora de impostos no país, os paulistas
são responsáveis por desembolsar R$ 855 bilhões, o que representa 37,39% do
montante arrecadado.
A presidente da ACMC, Fádua Sleiman, lembra que o Brasil é um dos países com uma das maiores cargas tributárias do mundo. “Ainda estamos enfrentando os efeitos da pandemia de Covid-19. Nossos comércios, incluindo, os considerados “não essenciais”, chegaram a ficar com as portas fechadas por um tempo. Ao longo deste período, os empreendedores acumularam prejuízos. Desde o início desta crise sanitária, a Associação Comercial de Mogi pleiteou a revisão, flexibilização e a redução dos impostos para que os negócios pudessem ser mantidos”, reforça.
Informações do Instituto Brasileiro de Planejamento e
Tributação (IBPT) mostram que neste ano, o brasileiro trabalhou 149 dias apenas
para pagar impostos. No ano passado foram necessários 151 dias e entre 2016 e
2019, esta taxa foi de 153 dias.
Outro levantamento realizado pelo IBPT, o Índice de Retorno
ao Bem Estar da Sociedade (IRBES,) indica que levando em consideração os 30
países com a maior carga tributária, o Brasil é o que registra o pior retorno à
sua população, comparando o volume arrecadado com o retorno em termos de
serviços públicos de qualidade.
O total de impostos pagos pode ser acompanhado em tempo real pelo site do Impostômetro (www.impostometro.com.br).
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