Estimativa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) através do seu canal "Impostômetro" mostra que a população brasileira pagou, apenas nos dois primeiros meses de 2017, R$ 400 bilhões em tributos. Os números são relacionados às esferas federal, estadual e municipal. O valor é maior do que o apresentado no mesmo período do ano passado. Naquela época, a quantia citada só foi alcançada no dia 9 de março.
Se levando em consideração essa média, o brasileiro ultrapassará a marca de R$ 2,4 trilhões em impostos pagos em um só ano.
A lamentação, é que esmagadora maioria desse dinheiro, que deveria retornar ao cidadão como forma de benefícios, acaba se ‘perdendo’ nas mãos de más gestões, administrações corruptas e diante de uma dívida pública infinita, que parece não ter fim.
Enquanto isso a saúde permanece no caos conhecido, com filas aumentando nos hospitais e postos de saúde, falta de medicamento e de serviços essenciais.
A educação capenga e somado à esses fatores, a desigualdade social, ausência de infraestrutura, saneamento e a falta de emprego, levando perspectivas negativas àqueles menos favorecido.
Dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) datados de junho de 2015 mostravam que o Brasil era o pior do mundo em retorno à oferecido em termos de serviço público a população.
Só para efeito de comparação, o estudo realizado avaliou 30 países contendo as maiores cargas tributárias de todo o planeta para chegar a esse resultado, atrás, inclusive dos vizinhos sul-americanos Argentina e Uruguai.
Resultado péssimo para os brasileiros, que enxergam seu poder aquisitivo minado a cada aumento ou carga tributária imposta a ele sem que haja uma contrapartida necessária para isso.
Continuamos pagando muito, para pouco usufruir. Damos nossa contribuição para o público, mas acabamos tendo que usar o privado porque o sistema é falho. A população sofre e tem confiscado boa parte de seu suor, sem que isso lhe garanta algo melhor quando necessitar.
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