O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atinge nesta quinta-feira (17/5), às 8h10, a marca de R$ 900 bilhões. O valor equivale, ou é superior, ao PIB de países como Finlândia, Chile, Hungria, Portugal, Qatar, Angola, Bolívia, República Checa, Equador e Grécia.
O montante será arrecadado 12 dias antes do que em 2017 e representa o total de impostos, taxas e contribuições pagas pelos brasileiros desde o início do ano nos três níveis de governo: municipal, estadual e federal. De acordo com Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), esse aumento de um ano para o outro reflete a recuperação da economia brasileira, que, embora lenta, já surte efeito na arrecadação. “Nunca é demais lembrar que o Brasil tem a maior carga tributária entre os países emergentes e, ao mesmo tempo, não oferece serviços públicos na mesma proporção. É preciso mais eficácia na gestão desse dinheiro”, cobra Burti.
O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade. Está localizado na sede da Associação, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista. Outros municípios se espelharam na iniciativa e instalaram painéis, como Florianópolis, Guarulhos, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília. No portal www.impostometro.com.br é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria, além de acessar outras informações.
ACSP: Produtos típicos das festas juninas têm alta carga tributária
IS: imposto do pecado e da desconfiança
Brasil investe menos no bem estar social mesmo com altos tributos
Maioria dos Estados adota ITCMD gradual, exigido da reforma tributária
Durigan diz que Fazenda estuda alternativas à elevação do IOF
Saiba tudo sobre o IOF, um imposto que persegue o seu dinheiro
Comissão a marketplaces é despesa dedutível do IRPJ
Cuidado, contribuinte! Como evitar os riscos na declaração do IRPF
Reforma tributária vai afetar atividades imobiliárias. Veja o que muda
Gasto Brasil: Governo gastou R$400bi a mais do que arrecadou em 2025