Com o ano letivo prestes a começar, a compra de material escolar passa a ser uma das principais preocupações financeiras dos pais no início do ano. E não é à toa. Os tributos incidentes em alguns itens exigidos pelas escolas chegam a 50% do preço final do produto.
Levantamento feito pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com base nos dados do Impostômetro, mostra que a caneta é a campeã dos impostos entre esses itens. Do seu preço final, 49,95% são tributos embutidos.
A lista segue com a agenda escolar (43,19%), apontador (43,19%), borracha escolar (43,19%) e régua (43,19%) entre os materiais escolares altamente tributados.
Comparando com a tributação do ano anterior, a caneta permaneceu como o item mais tributado, e não houve mudanças significativas nos impostos para a maioria dos materiais. A régua foi a exceção, apresentando uma redução de 6,30% na tributação em relação a 2023.
Para dar conta da lista de exigência das instituições de ensino, os pais devem fazer uma minuciosa pesquisa de mercado e comparar os preços a fim de minimizar os custos. É o que aconselha Marcel Solimeo, economista da ACSP.
Além disso, o economista recomenda que os pais e responsáveis se antecipem e façam as compras antes mesmo de receberem a lista de material escolar, como uma estratégia para evitar descompassos no orçamento.
Confira abaixo o percentual de tributos inseridos em materiais escolares:
Confira a matéria no Diário do Comércio.
IMAGEM: Leonardo Rodrigues/DC
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