Ao longo do ano passado, o brasileiro pagou R$ 3,1 trilhões em tributos para os governos, segundo estimativas do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O montante representou uma alta de 5,8% na comparação com o resultado de 2022, sem corrigir pela inflação.
Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, o aumento da arrecadação no ano passado teve como causas “a inflação elevada - uma vez que o nosso sistema tributário taxa fortemente o consumo - e também a expansão da atividade econômica”.
Para 2024, o economista projeta uma redução do crescimento da arrecadação, que deve avançar 3% sobre o resultado de 2023. "Antecipamos um crescimento mais moderado devido às perspectivas de uma menor expansão na atividade econômica e de uma inflação menor".
DESTINATÁRIOS
A decomposição dos R$ 3,1 trilhões arrecadados no ano passado mostra que R$ 2 trilhões entraram no caixa do governo federal, R$ 839,3 bilhões foram para os Estados e R$ 190 bilhões para os municípios. Esses valores incluem impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária.
Como comparação, em 2022, quando o Impostômetro registrou R$ 2,8 trilhões, a União arrecadou R$ 1,9 trilhão, os governos estaduais, R$ 793,3 bilhões, e os municipais, R$ 179,7 bilhões.
É possível conferir em tempo real o valor em tributos pago pelos brasileiros no site do Impostômetro.
Confira a matéria no Diário do Comércio.
IMAGEM: Rebeca Ribeiro/DC
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