O ano nem chegou à metade, e os brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão de impostos este ano. O impostômetro, painel da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que marca em tempo real o volume de tributos recolhidos por União, estados e municípios, vai alcançar a marca ao meio dia desta quarta-feira (26).
Segundo a ACSP, neste ano, o patamar de R$ 1 trilhão será registrado sete dias antes que em 2022. Isso mostra o maior apetite dos governos nos três níveis por impostos, o que em geral não retorna à sociedade na mesma proporção em serviços e investimentos públicos.
O painel contabiliza tudo o que é pago em impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária, para os cofres federal, estaduais e municipais. E fica instalado na sede da ACSP, no centro histórico de São Paulo. É uma forma de chamar a atenção para o peso da alta carga tributária brasileira sobre os negócios. Para tentar reduzir o impacto negativo na economia, o governo federal promete encaminhar ao Congresso uma reforma tributária para ser votada neste ano.
-- A alta de impostos que tivemos aconteceu pelo aumento da inflação, que incide diretamente nos preços dos produtos e eleva a arrecadação -- explica Marcel Solimeo, economista da ACSP.
Appy:Cobrança do IBS/CBS começa em 2027 e não consideramos adiar prazo
Impostômetro se aproxima de R$ 2 tri; Gasto Brasil aponta R$ 2,58 tri
CNPJ:será preciso informar regime tributário do negócio
Setor do Comércio celebra anulação de decreto que elevaria o IOF
Valor do contencioso tributário corresponde a quase 75% do PIB
ACSP: Produtos típicos das festas juninas têm alta carga tributária
IS: imposto do pecado e da desconfiança
Brasil investe menos no bem estar social mesmo com altos tributos
Maioria dos Estados adota ITCMD gradual, exigido da reforma tributária
Durigan diz que Fazenda estuda alternativas à elevação do IOF