Em debate na Câmara dos Deputados, o imposto sobre grandes fortunas é rejeitado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, por apresentar risco de fuga de investidores e levar o capital a países onde não há a taxação, reduzindo a oportunidade de novos negócios e empregos.
À Câmara, a Receita Federal criticou a proposta em um documento, apesar de não descartar eventual debate sobre o tributo para reduzir a desigualdade social no país, diz a Folha. No entanto, para o órgão, há medidas mais eficientes, como acabar com programas de Refis (parcelamento de dívidas com a União com descontos), taxar a distribuição de lucros e dividendos e mudar tributação sobre o mercado de capitais.
Deputados do PSB, Rede, PCdoB, PT, PDT e PSOL apresentaram um documento
que prevê a cobrança de 1% ao ano para contribuintes com patrimônio entre R$ 10
milhões e R$ 40 milhões, 2% para valores acima de R$ 40 milhões até R$ 80
milhões, e 3% para fortunas superiores a R$ 80 milhões. O imposto incidiria
apenas sobre os valores que ultrapassam esses patamares. Segundo o texto, a
partir do sexto ano as alíquotas serão menores: 0,5%, 1,0% e 1,5% ao ano,
respectivamente, diz o jornal.
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