Publicado em 20/02/2017 16:31 Última edição 20/02/2017 16:31

Placar eletrônico ultrapassa a marca dos R$ 300 bilhões

Fonte: ACE - Pompeia

Placar eletrônico ultrapassa a marca dos R$ 300 bilhões
Presidente da ACE de Pompeia, Rinaldo José Traskini, alerta para a elevada carga tributária, ainda

O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, considerou como “elevadíssimo”, o valor já superado pelo placar eletrônico sobre o pagamento de tributos, o chamado “impostômetro”, criado pela Associação Comercial de São Paulo, que serve para medir o valor já conseguido pelo Governo na arrecadação de impostos. “Já passados dos R$ 300 bilhões”, disse o dirigente pompeense ao considerar elevado o valor conseguido com impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros desde o início de 2017. “Esse valor no ano passado, foi atingido no dia 21 de fevereiro”, disse em tom de surpresa ao revelar crescimento do bolo tributário.

Para Rinaldo José Traskini esse é um sinal de preocupação em todos os sentidos, afinal, a qualidade do serviço prestado pelo funcionalismo público não tem melhorado e nem ampliado. “O valor é exagerado pela péssima qualidade do serviço público oferecido”, comparou o dirigente ao pedir cautela. “Esses valores ainda não são referentes a uma elevação do nível de atividade, mas sim a aumentos de alíquotas de alguns tributos”, alertou ao dizer que não se tratar de ter arrecadado mais, por mais pagamento de impostos, e sim pelo aumento dos impostos já existentes. “Nossa carga tributária é elevadíssima com alíquotas pesadas para o setor produtivo”, reclamou.

Para se ter uma ideia do quanto o imposto cresce e afeta a venda de vários produtos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) a caipirinha é um dos produtos típicos no Carnaval mais tributados: em média, 76,66% do preço de uma dose do drinque é composto por impostos, taxas e contribuições, sendo 1,65% referente ao PIS, 7,60% à COFINS, 25% ao ICMS, 35% ao IPI e 7,41% a outros tributos. “Não é que se bebe mais caipirinha e sim, uma dose da bebida é super taxada”, explicou ao relacionar vários outros artigos tipicamente associados à maior festa nacional. Uma máscara de lantejoulas, por exemplo, é tributada em 42,71% (sendo que 1,65% é destinado ao PIS, 7,60% à COFINS, 18% ao ICMS, 12% ao IPI e 3,42% a outros). 

Outros produtos como: confete e a serpentina, embora pequenos no tamanho, são grandes na mordida do Leão: 43,83% de seus preços são cobrados para pagar tributos (1,65% vai para o PIS, 7,60% vão para a COFINS, 25% vão para o ICMS, 5% vão para o IPI e 4,58% vão para outras destinações). Para os foliões mais animados, o preservativo é o produto sobre o qual menos incide tributos: “apenas” 18,75%, sendo que 1,65% refere-se ao PIS, 7,60% à COFINS, curiosamente nada de ICMS e nada de IPI. Os 9,50% restantes são destinados a outras taxações.

Mesmo aqueles que não compram esse tipo de produto específico e preferem viajar, o contribuinte que for passear no Carnaval ainda vai ter que pagar, além de todos esses tributos já citados, mais 5% de ISS, presente nas passagens aéreas, pacotes de viagens e diárias de hotéis. “Se o Governo não rever esse “apetite”, ficará cada vez mais difícil a retomada do crescimento”, lamentou o presidente da associação comercial de Pompeia. “É preciso diminuir a carga tributária, criar novos postos de trabalho e abaixar os juros”, sugeriu Rinaldo José Traskini.

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