Publicado em 21/09/2016 12:00 Última edição 21/09/2016 12:00

Cidades arrecadam mais de R$ 79 mi em imposto

Fonte: DIÁRIO DE SUZANO/SUZANO

Cidades arrecadam mais de R$ 79 mi em imposto

O Alto Tietê já alcançou mais R$ 79 milhões em impostos durante este mês. A quantia representa 11% do total arrecadado pela região em 2016. Mogi das Cruzes é a cidade com o maior valor. Mogi contribuiu com 30% do total da região, ou seja, foram RS 24,229 milhões arrecadados. Suzano alcançou R$13,444 milhões em impostos durante o período, representando 16% no valor total arrecadado pelo Alto Tietê. Durante este mês, Suzano já contribuiu com R$ 295.248 a mais em imposto em relação a agosto. Há 11 dias do término de setembro, o valor ainda deve aumentar.  Em 2016, a região já arrecadou RS 699,237 milhões. Mais uma vez, o município que mais contribui com o montante foi Mogi R$ 212,677 milhões. Suzano contribuiu com o segundo maior valor, de janeiro a setembro, os suzanenses pagaram R$118,014 milhões. 

No último dia 16, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) alcançou a marca de R$ 1,4 trilhão. Ano passado, esse valor foi alcançado cinco dias antes. Para o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP); Alencar Burti, a crise faz diminuir o montante arrecadado. "o Impostômetro aponta que a arrecadação nominal de tributos continua em queda. A confiança do brasileiro parou de piorar, mas ainda está muito baixa, por causa da situação presente, de recessão ". 

Burti complementa dizendo que o consumidor não irá às compras enquanto não sentir que a situação vai melhorar. "Como nosso sistema tributário recai bastante sobre o consumo, a arrecadação naturalmente cai" 

Apesar do recuo da arrecadação, o montante pago ao governo continua alto e gera pouco retorno à população. Alencar ressalta o papel do Congresso na retomada do crescimento da economia e na melhora da arrecadação. " Passado o impeachment, o Legislativo precisa apoiar e debater as medidas do Executivo referentes ao controle dos gastos públicos, o mais rapidamente possível".