Catanduvenses já desembolsaram mais de R$ 72 milhões para pagarem impostos. Os dados do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) levam em consideração os nove primeiros meses do ano.
O valor visto em 2017 é 10% maior do que o do mesmo período de 2016 em que foram gastos só com impostos R$ 65 milhões. Ou seja, em um ano foram R$ 7 milhões a mais pagos aos cofres da União em tributos (impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária).
Até o momento, o mês que teve maior valor quando o assunto é impostos foi janeiro em disparado, com R$ 10 milhões desembolsados pelos catanduvenses. Na sequência está maio (R$ 8,3 milhões) e em terceiro julho (R$ 8 milhões). O mês de 2017 com menor gasto com impostos foi agosto (R$7,4 milhões) seguido de maio e setembro, com R$ 7,5 milhões desembolsados cada.
Em 2016 o mês com maior gasto com impostos foi também janeiro com R$ 8,7 milhões, seguido de julho (R$ 7,6 milhões) e março (R$ 7,4 milhões). Os meses com menor gasto com taxas é fevereiro com R$ 6,5 milhões, seguido de abril (R$ 6,9 milhões) e agosto R$ 7,2 milhões.
R$ 1,5 trilhão
Foi no mês passado que o Impostômetro chegou a R$ 1,5 trilhão. No ano passado, a mesma marca foi atingida mais tarde, em outubro. O que mostrou que assim como em Catanduva, houve aumento na arrecadação. “A inflação pesou muito no período, aumentando o bolo arrecadatório; ela tem caído, mas ainda é alta. Também contribuíram a elevação de algumas alíquotas e a recuperação mesmo que lenta de alguns setores da economia”, aponta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
“Se considerarmos o enfraquecimento recente da economia, o peso da tributação é ainda mais forte para empresas e contribuintes”, destaca. No Estado de São Paulo foram R$ 59 bilhões gastos com os tributos. Valor também maior que o visto no ano anterior em que foram R$ 54 bilhões. Ou seja, foram R$ 5 bilhões a mais. Aumento de 9,2%.
Com o dinheiro seria possível comprar mais de dois mil apartamentos com três quartos, uma suíte e duas garagens no centro de Osasco. Também seria possível receber 50 salários mínimos por mês durante mais de dois milhões de anos. Se o dinheiro fosse aplicado na poupança renderia R$ 12 milhões por hora só com juros.
