Publicado em 17/07/2017 12:44 Última edição 17/07/2017 12:44

Bebedourenses já pagaram R$ 199 milhões em tributos

Fonte: GAZETA DE BEBEDOURO

Bebedourenses já pagaram R$ 199 milhões em tributos
Os dados do semestre deste ano apontam aumento de 11% em recolhimentos, em relação ao mesmo período de 2016. 
O “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sistema que estima quanto de tributos foram pagos aos governos federal, estadual e municipal, mostra que os bebedourenses já pagaram R$ 199,231 milhões em impostos, até às 14h de segunda-feira (3). 

Em 2016, essa mesma marca havia sido atingida em 23 de junho, ou seja, neste ano, os R$ 199 milhões chegaram 20 dias antes. Comparando com o mesmo período do ano passado, foram pagos até 3 de julho, RS 178.632 milhões, aumento de 11,53%. Já a arrecadação de Io de janeiro a 5 de junho deste ano, de outras seis cidades da região, Bebedouro ocupa a penúltima posição, apenas à frente de Matão (RS 180,314 milhões), ficando atrás de Barretos, Catanduva, Sertãozinho, Jaboticabal e Olímpia. Entre as cidades da região, a que mais pagou impostos até agora foi Barretos: R$ 510 milhões; seguida de Catanduva, R$ 499,076 milhões. 

A terceira cidade que mais pagou impostos no período foi Sertãozinho, com R$434,405 milhões; seguida de Jaboticabal, com R$ 302,589 milhões; e Olímpia, com R$ 251,721 milhões. SP e Brasil O estado de São Paulo arrecadou R$ 407,794 bilhões em impostos, representando 37,39% da arrecadação de impostos do país, que atingiu a marca de R$ 1,098 trilhões. A marca de RS 1 trilhão foi registrada em 16 de junho, às 8 horas. Em 2016, este montante foi alcançado em 5 de julho. Essa diferença de 19 dias indica o aumento arrecadatório de um ano para outro. 

Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp, explica que a arrecadação aumenta quando há crescimento econômico e elevação de impostos. E que as taxas de inflação também exercem efeitos sobre quanto é arrecadado: “Já que nossa economia não está crescendo, essa diferença de 19 dias reflete aumentos e correções feitos em impostos e isenções, além da obtenção de receitas extraordinárias como o Refis. Reflete também a inflação, que, apesar de ter caído, segue em patamar alto”, analisa, ressaltando que no segundo semestre, espera-se elevação arrecadatória em função da melhora da atividade econômica. 

O presidente da ACSP explica ainda que, embora a arrecadação federal tenha caído em termos reais (número nominal sem descontar a inflação) o mesmo medido pelo Impostômetro o que deve ser analisado é o que o painel não mede apenas tributos federais. Também entram na conta os estaduais e municipais. “O que temos que observar são os valores nominais, porque os gastos são todos nominais. Você não deflaciona gastos”, analisa Burti.